segunda-feira, 4 de abril de 2011

Michele Sato

Michele Sato é professora das universidades federais do Mato Grosso(UFMT) e de São Carlos ( UFSCAR), licenciada em biologia, mestra em filosofia, doutora em ciências e pós doutora em educação, uma referência mundial quando se trata em educação ambiental.
Michele Sato tambem é escritora e tem várias obras publicadas, que são referência quando se fala em educação ambiental, obras como Agenda 21 em sinopse, Educação ambiental pesquisas e desafios, Contribuição da educação ambiental, Educação ambiental dentre outros vários titulos.

Um comentário:

  1. Saga da Amazônia
    Vital Farias
    Composição: Vital Farias

    Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
    mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
    no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
    e os rios puxando as águas
    Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
    os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
    sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
    era: fauna, flora, frutos e flores
    Toda mata tem caipora para a mata vigiar
    veio caipora de fora para a mata definhar
    e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
    e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira
    Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
    prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
    se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
    eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá
    O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
    e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
    depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
    igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar
    Mas o dragão continua a floresta devorar
    e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
    corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
    tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura
    No lugar que havia mata, hoje há perseguição
    grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
    castanheiro, seringueiro já viraram até peão
    afora os que já morreram como ave-de-arribação
    Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova
    gente enterrada no chão:
    Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
    disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
    roubou seu lugar
    Foi então que um violeiro chegando na região
    ficou tão penalizado que escreveu essa canção
    e talvez, desesperado com tanta devastação
    pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
    com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
    dentro do seu coração
    Aqui termina essa história para gente de valor
    prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
    prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
    era uma vez uma floresta na Linha do Equador..

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